No dia 6 de Fevereiro de 2025, o ex-presidente da república, Sr. Jair Bolsonaro (PL), concedeu uma entrevista à uma senhora colunista do jornal Folha de São Paulo. Durante a entrevista, polêmica ficou a declaração de Bolsonaro ao dizer que retornando a presidência da república, fará com que seja instalada uma base militar dos Estados Unidos na Tríplice Fronteira. A postura pró-Trump e de benevolência com os interesses estadunidenses no Brasil não impressionam mais aqueles que observam com seriedade e equilíbrio a situação geopolítica e a política nacional. Agora, as posturas do ex-presidente da república são sadias aos interesses da Nação brasileira, ou nos põe novamente de joelhos no panorama diplomático internacional?
Indiscutivelmente, não há razões plausíveis ou lógicas para a instalação de bases militares dos Estados Unidos em nossa fronteira. Se isso se trata da questão do tráfico de drogas e armas, só com o emprego estratégico da Polícia Federal e das nossas Forças Armadas será o suficiente para um possível confronto aberto contra o tráfico, utilizando armas, táticas, tecnologia e inteligência.
Francamente, diante de tantos problemas que o Brasil está enfrentando com o pior governo de sua história, Bolsonaro abordar como pauta de possível campanha ou retorno à presidência a instalação de bases militares estrangeiras em solo nacional é um grave desrespeito à nossa própria soberania quanto também às nossas forças policiais e das três armas que compõem as Forças Armadas.
A postura de Jair Bolsonaro é só mais um gesto desesperado de chamar a atenção do atual presidente dos EUA, Sr. Donald Trump, para a sua situação de inelegibilidade na política brasileira. Enquanto isso, os Estados Unidos e seu atual governo tem como foco fortalecer cada vez mais sua influência e realizar um governo para o bem de seu próprio país, o que de maneira nenhuma é errado. Portanto, o mesmo deveria ser pensado em nosso país, realizar um governo para o povo brasileiro e em benefício do futuro da Nação. É basicamente o que um líder patriota vai buscar para o seu país. Entretanto, para nós, nacionalistas esclarecidos, patriotas declarados, e integralistas convictos, Bolsonaro não é estadista, nem líder e nem patriota.
Autor: Carlos Ribeiro, colunista e correspondente da Nova Acção no Ceará.
